Mas o Anticristo não apareceu, e a Cristandade não entrou em colapso. Em vez disso, as convulsões desses tempos terríveis fizeram nascer uma nova civilização. Com um fôlego épico que nos leva da Crucificação à Primeira Cruzada, e do antigo esplendor de Constantinopla às costas sombrias do Canadá, Milénio é um estudo brilhante sobre uma verdadeira e determinante revolução: nada mais nada menos do que a emergência da Europa Ocidental enquanto potência expansionista.
Estes foram os tempos de Otão, o Grande, e de Guilherme, o Conquistador, de califas e guerreiros viquingues, de eremitas, monges e servos. Testemunharam a proliferação dos castelos como arma de governo, a invenção da cavalaria como ideal, e o estabelecimento de uma monarquia papal. Acima de tudo, foram os tempos em que as gentes de toda a Europa temeram que o fim dos dias estivesse próximo, conseguindo mesmo assim reinventar-se e começar de novo – com um prodígio de esforço que ainda nos deve comover.
Uma proeza extraordinária, pois que o Milénio trouxe afinal, não o fim do mundo, mas a instauração do Ocidente, tal como o viemos a conhecer.
«Tom Holland oferece-nos um banquete medieval soberbo (...), bem recheado de imperadores, demónios e monges.» — Simon Sebag Montefiore, The Evening Standard
Tom Holland, historiador britânico, é o autor de Fogo Persa e Rubicão. Vive em Londres com a mulher, as duas filhas e os dois gatos. Com Rubicão, foi finalista do Prémio Samuel Johnson na categoria de não-ficção, e vencedor do Prémio Hessel‐Tiltman.
Milénio: O Fim do Mundo e a Expansão do Cristianismo
Tradução: Victor Antunes
1ª edição: Julho de 2009
ISBN: 978-989-622-159-1
Formato: 160*240 mm
Nº de páginas: 424
Preço: 18,00 €
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